Um dos grandes problemas no Brasil é a dificuldade de sensibilizar a população para se vacinar. Mesmo com grande parte das vacinas oferecidas gratuitamente, ainda é um desafio em todos os grupos populacionais. Por conta disso, a SBI lançou a campanha Tá Vacinado? para alertar as pessoas sobre a necessidade de se vacinar com foco maior no público adulto e foi pauta de uma entrevista na rádio CBN com a infectologista Rosana Richtmann. Assista em: https://cbn.globo.com/programas/jornal-da-cbn/entrevista/2024/04/22/sociedade-brasileira-de-infectologia-lanca-a-campanha-ta-vacinado-para-combater-baixa-adesao-a-vacina-contra-a-dengue.ghtml
Ado Moraes
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A Sociedade Brasileira de Infectologia lançou a campanha Tá Vacinado? no dia 22/4 e foi pauta no Jornal Hoje com a colaboração do infectologista Alberto Chebabo (RJ). O foco da campanha desse ano está em adultos e para falar da importância da vacinação em geral, sobretudo por conta da baixa adesão em todo o Brasil. Assista em: https://globoplay.globo.com/v/12538244/
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Publicações da SBI
NOTA DE REPÚDIO AO DECRETO PRESIDENCIAL 11.999 DE 17 DE ABRIL DE 2024
por Ado MoraesQUE MODIFICA A CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA – CNRM A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) manifesta veemente repúdio à publicação do Decreto Presidencial n° 11.999, de 17 de abril de 2024 que modifica a constituição da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Criada pelo Decreto nº 80.281 de 5 de setembro de 1977, a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) é a entidade responsável por regulamentar a Residência Médica no Brasil. Sua origem se deu com a participação fundamental do movimento da Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) que, nos primeiros anos de sua existência, serviu de foco para o ressurgimento do movimento médico nacional e teve papel fundamental na regulamentação da residência médica como forma de pós-graduação desde a década de 70. Ao longo de sua existência, a CNRM foi reconhecida como uma entidade democrática, onde se discutiam, em seu plenário composto por membros do governo e de entidades médicas, os temas relacionados à Residência Médica no Brasil. O que presenciamos com a publicação do Decreto Presidencial 11.999 é o efetivo desmantelamento da CNRM, uma vez que transfere ao governo federal controle absoluto sobre a comissão. Isso é evidenciado pela garantia de uma maioria permanente nas votações e pela criação da Câmara Recursal, que subtrai do plenário seus poderes decisórios. Ademais, a forma como o decreto foi elaborado, sem a participação da CNRM, e as alterações que introduz são alarmantes. Ele elimina a exigência de que os membros indicados sejam médicos e retira o poder de voto do secretário executivo, minando a essência de sua função. A falta de clareza sobre os idealizadores do decreto e a ausência de consenso, como demonstrado pelas inúmeras notas de repúdio já emitidas por entidades médicas, evidenciam que o documento foi publicado sem uma discussão prévia adequada. Acreditamos que todos os cidadãos brasileiros têm direito à assistência médica digna e ética, feita por médicos competentes, cuja formação de excelência, reconhecidamente, se dá no Brasil com o treinamento em programas de residência médica. Em defesa da manutenção da CNRM como órgão essencial na regulamentação técnica e ética da Residência Médica no Brasil, solicitamos com urgência a revogação do Decreto Presidencial 11.999, de 17 de abril de 2024. São Paulo, 20 de abril de 2024. Alberto Chebabo Presidente da SBI
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Com o avanço da medicina e da ciência, as vacinas se tornaram uma ferramenta crucial na prevenção de diversas doenças, reduzindo significativamente o risco de complicações graves e até mesmo de morte.
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É importante destacar que as vacinas recomendadas durante a gravidez são seguras para a mãe e o feto. Elas ajudam a proteger a gestante contra doenças infecciosas e também proporcionam imunidade passiva temporária ao bebê, ajudando a protegê-lo nos primeiros meses de vida.
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Além de prevenir doenças graves, a imunização desempenha um papel fundamental na redução da disseminação de agentes infecciosos na comunidade, fornecendo uma camada de proteção vital para aqueles que não podem ser vacinados devido a condições de saúde I.
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Com o avanço da vacinação no Brasil alcançamos números expressivos com um total de 26.610.015 doses aplicadas em todo o Brasil só em 2024. O estado que mais imunizou sua população é São Paulo, com mais de quatro milhões de doses aplicadas, tudo em prol de proteger vidas¹.
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No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com um calendário de vacinação específico para os adolescentes. Das seis vacinas recomendadas, duas devem ser aplicadas entre os 11 e 14 anos.
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O ciclo de imunização infantil começa no nascimento com a BCG (dose única), para a que atua contra as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea), e a Hepatite B (recombinante HB), indicada para a prevenção contra a Hepatite B1.
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Pacientes em tratamento contra o câncer também podem se beneficiar da vacinação, mesmo durante o período de tratamento. Embora o sistema imunológico esteja comprometido devido à quimioterapia ou radioterapia, algumas vacinas são consideradas seguras e podem ser administradas de acordo com as orientações médicas.