Eleição aconteceu pela primeira vez totalmente online nos dias 08, 09 e 10 de dezembro de 2021 A nova diretoria da SBI para o biênio 2022/2023 foi eleita em dezembro de 2021, confirmando o atual vice-presidente, Alberto Chebabo, como novo presidente da entidade. Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Chebabo é especialista em controle de infecção hospitalar, microbiologia e doenças infecciosas bacterianas e virais. Em continuidade ao processo de desenvolvimento da entidade nos últimos anos, o novo presidente entrou com um compromisso ainda maior em tempos de pandemia da Covid-19: a luta constante pela informação de qualidade e objetiva. “Vamos continuar enfrentando o negacionismo e mantendo nossa especialidade unida em prol da saúde da população”, adverte o novo presidente. Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, novo vice-presidente da SBI, a entidade passou por diversos momentos de luta nos últimos dois anos no enfrentamento da pandemia da Covid-19. “Nossa especialidade está ainda mais sob o constante foco dos holofotes da mídia, da classe médica e do público em geral. Sabemos a responsabilidade que temos nos próximos anos para continuar construindo a nossa SBI”, comenta Barbosa. Pela primeira vez, a eleição da diretoria ocorreu de forma totalmente online sem qualquer intercorrência no processo decisório. Confira abaixo os novos membros da diretoria da SBI: Presidente: Alberto Chebabo Vice-presidente: Alexandre Naime Barbosa Primeiro secretário: Alexandre Rodrigues da Silva Segunda secretária: Martha Maria Romeiro Figueiroa Fonseca Primeiro tesoureiro: Leonardo Weissmann Segundo tesoureiro: Marcos Antônio Cyrillo Coordenadora de comunicação: Carla Sakuma de Oliveira Coordenadora de informática: Irna Carla do Rosário Souza Carneiro Coordenador científico: Sergio Cimerman
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Mais de 2500 profissionais de saúde puderam participar do Infecto 2021, um dos mais importantes eventos da especialidade em todo o mundo Durante o XXII Congresso Brasileiro de Infectologia, o Infecto 2021, realizado pela segunda vez na cidade de Goiânia (GO), de 14 a 17/12/2021, ocorreu uma ampla atualização em doenças infecciosas com a participação de especialistas brasileiros e estrangeiros. Neste ano, a grade científica contou com uma programação abrangente e elaborada para atender todas as áreas e subespecialidades da Infectologia. Nos quatro dias do evento, realizado de forma híbrida (presencial e virtualmente), médicos puderam debater sobre os mais diferentes assuntos, incluindo atualização em COVID-19, vacinação, resistência antimicrobiana e outras centenas de palestras, mesas redondas e demais atividades que ocorreram nesse período. “Foi um evento desafiador. Atingimos nossos objetivos e o Infecto 2021 foi um sucesso”, disse Christiane Kobal, presidente do evento. Por conta da pandemia, o Infecto 2021 teve sua data alterada, mas mesmo assim a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) manteve o evento na sua programação bienal. “A pandemia nos exige muito e nós, infectologistas, estamos na linha de frente. Nosso papel é determinante para o enfrentamento da COVID-19. Mesmo nesse cenário, conseguimos realizar o evento de forma exemplar com a colaboração e união de todos em prol da medicina no nosso país”, comentou Clovis Arns da Cunha, presidente da SBI. Diversas premiações ocorreram, incluindo as tradicionais da SBI e como novidade tivemos os médicos com destaque regional por conta da pandemia de COVID-19. Dessa forma, a SBI reconheceu especialistas de todas as regiões brasileiras e assim foram contemplados infectologistas que desenvolvem trabalhos notáveis. “Isso mostrou que a SBI tem uma abrangência nacional, não só na realização de eventos, mas de reforçar a excelência da nossa especialidade e a real importância para a saúde pública, principalmente nesse período pandêmico”, concluiu Alberto Chebabo, presidente eleito da SBI. Próximo congresso Outra novidade é que a cidade de Salvador (BA) foi a escolhida para a realização do XXIII Congresso da Sociedade Brasileira de Infectologia, em 2023, mostrando assim a alternância regional desse grande evento, hoje um marco na medicina e na Infectologia brasileira e consolidado há décadas pelo sólido trabalho realizado pela nossa SBI.
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Segundo o OF/SEC/AMB/161/2021, de 02 de setembro de 2021, a Associação Médica Brasileira informa que não haverá mais Prova de Título de Especialista exclusiva para Categoria Especial.
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No dia mundial das hepatites virais, a Sociedade Brasileira de Infectologia tem como foco abordar essas doenças que atingem mais de 300 milhões de pessoas anualmente e lança vídeos para esclarecimento de dúvidas Segundo a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), o número de casos e mortes relacionadas às hepatites virais vem crescendo nas Américas. Os dados estão em novo relatório que apontam dez mil novas infecções por hepatite B e 23 mil mortes a cada ano. No caso da hepatite C, são 67 mil novas infecções e 84 mil mortes pela doença anualmente. Além dos números alarmantes, o foram baixo índice de diagnósticos também é uma preocupação: apena 18% das pessoas convivendo com a hepatite B foram diagnosticadas e dessas apenas 3% estão recebendo tratamento; na hepatite C foram apenas 22% dos diagnósticos de doentes crônicos e 18% que estão sob tratamento. Por conta desses números, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) vem chamar atenção no Julho Amarelo para a importância do diagnóstico precoce e tratamento das hepatites virais no País. Hoje, as hepatites virais são responsáveis por milhares de mortes todos os anos e muitas poderiam ser evitadas (com vacinação) ou tratadas com alto potencial de cura. “É fundamental que todos nós, especialistas, tenhamos uma atenção maior para as hepatites virais e sobretudo que façamos um rastreamento, pois é uma questão de saúde muito séria”, diz Clovis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. Diagnóstico Além do alerta para todas as hepatites virais, o Brasil também tem um acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para eliminação da hepatite C, fazendo com que haja um empenho por meio de tratamentos efetivos a todos os pacientes com essa doença. “Tivemos grandes avanços com as hepatites e precisamos diagnosticar mais para evitarmos complicações, além da vacinação como é o caso da hepatite A e B. É um trabalho conjunto e esse alerta é indispensável mesmo em tempos de pandemia, pois as hepatites continuam a nos preocupar”, diz Marcelo Simão, coordenador do Comitê de Hepatites Virais da Sociedade Brasileira de Infectologia. Para marcar a data, especialistas da SBI gravaram vídeos com informações sobre cada uma das hepatites virais, falando sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos. Assista os links abaixo e fique bem informado!
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Brasil há um ano sem escolas