A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) tem o prazer de anunciar o Movimento Vacinação – uma campanha para prevenir doenças e salvar vidas. Por meio do Comitê de Imunizações da SBI, coordenado pela Dra. Rosana Richtmann, vamos iniciar este projeto que pretende disseminar informações valiosas para ampliar a cobertura vacinal no País. O Movimento Vacinação começa com uma Live nesta quarta-feira, no canal Viva Bem do Portal UOL, um dos maiores do País, que tem como objetivo discutir as principais questões relacionadas às crescentes quedas nos índices de vacinação verificadas no Brasil nos últimos cinco anos (assista agora https://bit.ly/MovVacin). E, também, alavancar com maior rapidez, a resposta para as inúmeras fake news que são distribuídas diariamente sobre as vacinas. Para isso, o Movimento Vacinação chega com importantes parceiros de mídia que estarão conosco no projeto, incluindo a Agência Lupa, site verificador de notícias que vai trabalhar conosco para agilizarmos respostas sobre notícias enganosas ou confusas envolvendo as vacinas. E também com o conteúdo do Portal UOL e da Veja Saúde, que estarão trabalhando conosco para disseminar informações relevantes sobre o tema, a partir de agora. Também vamos levar o debate para a mídia, a fim de movimentar a discussão sobre o assunto em todo o País, considerando as diferenças regionais verificadas na vacinação como um todo. Gostaríamos muito de contar com o apoio e participação de todos para nos ajudar a tornar essa campanha um sucesso e disseminar apenas informações relevantes para o público leigo sobre as vacinas e a crescente importância de ampliarmos as coberturas vacinais em todas as faixas etária da cobertura vacinal no País. Gostaria de agradecer a todos os membros da diretoria da SBI e, em especial, ao Comitê de Imunizações que tornou essa campanha uma realidade. E também a todos os nossos apoiadores que acreditaram no Movimento Vacinação. Esse é só o começo! Clóvis Arns Presidente Sociedade Brasileira de Infectologia
28 de setembro de 2021
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Ao longo da história, as vacinas contribuíram para mudar o cenário no combate à poliomielite, a rubéola, o sarampo e de tantas outras doenças. Desde então, a Ciência comprova que a vacinação é o principal caminho para se proteger de algumas várias doenças infecciosas e suas complicações. A maior parte delas está disponível gratuitamente na rede pública de saúde. Mas nos últimos anos, os índices de cobertura vacinal vêm caindo exponencialmente por uma percepção equivocada de uma parte da população de que não é preciso vacinar contra doenças até então erradicadas ou controladas A propagação de fake News também refletiu na queda dos índices de imunização no Brasil. Em todas as idades, vacinas são seguras e necessárias. Vacinas salvam vidas! Para conscientizar a população sobre a importância da imunização, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) está lançando o Movimento Vacinação.
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A vacina é um dos grandes marcos na história do mundo. Bem como o antibiótico e anestesia, a vacina é um dos inventos da medicina que garantiu que o ser humano pudesse viver até a velhice e com boa qualidade de vida, e não há como negar esse feito.
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Durante a gestação e a amamentação há um intenso intercâmbio de aprendizado e carinho entre mães e bebês. É também neste momento que as mães transferem seus anticorpos para proteger seus filhos, seja pela placenta ou pelo aleitamento materno. Por este motivo, é de extrema relevância que as mamães estejam com a imunização em dia, tanto durante a gravidez, como também no puerpério.
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A vacinação está diretamente relacionada à melhor qualidade e expectativa de vida. Existe um calendário ainda desconhecido de uma parcela da população com outras vacinas que podem trazer grande proteção para a saúde dos idosos. A terceira idade tem uma lista de vacinas importantes nessa faixa etária, além da Influenza (gripe), já tão conhecida: pneumocócicas, herpes zóster, tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche – ou a dupla, apenas difteria e tétano), hepatites A e B, entre outras. meningocócica e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
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Quando um bebê nasce prematuro, antes de 37 semanas de gestação, os cuidados com sua saúde em geral costuma ser a prioridade dos pais. Não raro, eles esquecem ou protelam a aplicação das primeiras doses de vacina por medo ou mesmo desconhecimento da importância desse ato.
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A vacinação salva milhões de vidas todos os anos e é largamente reconhecida como uma das intervenções de maior sucesso e com melhor custo-efetividade quando se fala em saúde. Infelizmente, ainda há hoje cerca de 20 milhões de crianças no mundo que não têm acesso às vacinas necessárias1.
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Há mais de mil anos há relatos de formas de inoculação da varíola em pessoas sãs como forma de atenuar os sintomas ou prevenir a contaminação. As primeiras histórias são da Índia antiga. Então, a busca por “vacinas” é mais antiga do que a própria descrição da medicina enquanto ciência.
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Movimento Vacinação
Pacientes com câncer, doenças crônicas, transplantados e vivendo com HIV/Aids também devem se vacinar
por SBIO Programa Nacional de Imunização (PNI) alcançou muitos feitos no Brasil, como a eliminação da poliomielite e a diminuição de diversas doenças que ceifaram vidas ao longo de todo o século passado por isso ninguém pode ficar de fora. Desde 1993, foram criados os CRIE (Centros de referência para imunobiológicos especiais) dentro do âmbito do SUS destinados a orientar e disponibilizar vacinas para cada grupo especial, justamente visando a que ninguém fique de fora.
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Pessoas com necessidades diferenciadas e específicas de imunização a uma ampla gama de vacinas, soros e imunoglobulinas que não são ofertadas em postos de saúde ou estão restritas a algumas faixas etárias podem contar com os CRIEs (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais).