No dia mundial das hepatites virais, a Sociedade Brasileira de Infectologia tem como foco abordar essas doenças que atingem mais de 300 milhões de pessoas anualmente e lança vídeos para esclarecimento de dúvidas Segundo a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), o número de casos e mortes relacionadas às hepatites virais vem crescendo nas Américas. Os dados estão em novo relatório que apontam dez mil novas infecções por hepatite B e 23 mil mortes a cada ano. No caso da hepatite C, são 67 mil novas infecções e 84 mil mortes pela doença anualmente. Além dos números alarmantes, o foram baixo índice de diagnósticos também é uma preocupação: apena 18% das pessoas convivendo com a hepatite B foram diagnosticadas e dessas apenas 3% estão recebendo tratamento; na hepatite C foram apenas 22% dos diagnósticos de doentes crônicos e 18% que estão sob tratamento. Por conta desses números, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) vem chamar atenção no Julho Amarelo para a importância do diagnóstico precoce e tratamento das hepatites virais no País. Hoje, as hepatites virais são responsáveis por milhares de mortes todos os anos e muitas poderiam ser evitadas (com vacinação) ou tratadas com alto potencial de cura. “É fundamental que todos nós, especialistas, tenhamos uma atenção maior para as hepatites virais e sobretudo que façamos um rastreamento, pois é uma questão de saúde muito séria”, diz Clovis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. Diagnóstico Além do alerta para todas as hepatites virais, o Brasil também tem um acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para eliminação da hepatite C, fazendo com que haja um empenho por meio de tratamentos efetivos a todos os pacientes com essa doença. “Tivemos grandes avanços com as hepatites e precisamos diagnosticar mais para evitarmos complicações, além da vacinação como é o caso da hepatite A e B. É um trabalho conjunto e esse alerta é indispensável mesmo em tempos de pandemia, pois as hepatites continuam a nos preocupar”, diz Marcelo Simão, coordenador do Comitê de Hepatites Virais da Sociedade Brasileira de Infectologia. Para marcar a data, especialistas da SBI gravaram vídeos com informações sobre cada uma das hepatites virais, falando sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos. Assista os links abaixo e fique bem informado!
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por SBIEntidades científicas se manifestam em reconhecimento ao trabalho incessante realizado desde o início da pandemia
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SBI e Bayer desenvolveram documento com regras específicas para segurança médica
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O jornal O Estado de S.Paulo realizou, de 26 a 30 de outubro, o Summit Saúde Brasil 2020. Nesse evento virtual, um dos destaques foi o painel “Caminhos para a erradicação da poliomielite”, que junto de especialistas trouxe um debate a respeito da importância do controle dessa doença e de se obter melhores índices de cobertura vacinal em todo o Brasil, já que os dados atuais de imunização para a pólio estão insatisfatórios em todo o país. No evento foi reforçada a necessidade de mais conscientização sobre a poliomielite com o objetivo de evitar o ressurgimento dessa doença. Entre os debatedores estava o infectologista Leonardo Weissmann, assessor da diretoria da Sociedade Brasileira de Infectologia, que debateu, inclusive, sobre a participação da classe médica e da sociedade civil para intensificar a vacinação da poliomielite.
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Emprego de oxímetros para evitar a hipóxia silenciosa entre pacientes de COVID-19 sintomáticos faz cair as taxas de internação e mortalidade
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Para este ano de pandemia, tema escolhido pela OMS é a segurança do trabalhador da saúde como prioridade para a segurança do paciente Neste ano, marcado pela pandemia de COVID-19, ficou ainda mais evidente a importância de todos os profissionais de saúde para o bem-estar da sociedade, e de como as condições de segurança física e mental destes profissionais são fundamentais para o sucesso dos tratamentos. Ciente disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), elegeu esta categoria como tema central do “Dia Mundial da Segurança do Paciente”, comemorado em 17 de setembro. Para esta data, a OMS está conclamando todos os seus estados-membros a aderirem à campanha “Segurança do trabalhador da Saúde: uma prioridade para a segurança do paciente”. Segundo reforça a instituição global, “a segurança do trabalhador da saúde está diretamente associada à segurança do paciente”. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) apoia esta campanha e assina, em conjunto com outras dezenas de sociedades técnico-científicas, redes de profissionais de saúde, conselhos profissionais, conselhos de secretarias de saúde, entre outros, declaração conjunta da Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp) em prol dos profissionais da área. Durante a pandemia de SARS-CoV-2, foi evidente o desgaste dos profissionais de saúde, tanto na atenção primária quanto na hospitalar. Foram registrados números altos de mortes, a maioria evitáveis se houvesse o simples fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de treinamentos e ambientes de cuidado, além de processos de trabalho adequados ao tratamento de pacientes de doenças infectocontagiosas. A declaração conjunta da Sobrasp enumera estes fatores, mas não deixa de lado a importância da solidariedade e do companheirismo, da proteção contra esgotamento físico e mental, o manejo da ansiedade e da depressão e o fortalecimento da resiliência. Gestores, lideranças e governos devem dar suporte às medidas listadas abaixo para promover a segurança dos trabalhadores da saúde, não apenas em meio à pandemia. Sobrecarga de trabalho, violência e estresse são desafios já enfrentados há tempos. Conciliar programas de segurança do trabalhador da saúde com os programas de segurança do paciente; implementar Programa Nacional de Saúde Ocupacional para os trabalhadores da saúde; proteger os trabalhadores da saúde da violência e da discriminação; melhorar o seu bem-estar mental e segurança psicológica; proteger os trabalhadores da saúde de riscos físicos e biológicos iminentes nos ambientes de trabalho. Essas medidas são elencadas pela OMS e ganham ainda mais eco no “Dia Mundial da Segurança do Paciente 2020 – Segurança do trabalhador da Saúde: uma prioridade para a segurança do paciente”.
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Principal causa de morte evitável no mundo, problema vitima 11 milhões de pessoas por ano
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