No Brasil e no mundo, mesmo com o aumento da vacinação contra a COVID-19, existe um temor na atualidade denominado variante delta. A alta transmissibilidade é o desafio para os especialistas e com o relaxamento das medidas preventivas, o combate fica mais difícil, sobretudo na fase com a nova variante. Há motivos para continuarmos a nos proteger ou a delta veio para sustentar a pandemia por mais tempo? Nessa entrevista para o podcast da CNN Brasil, o infectologista Marcelo Simão (MG) aborda essa situação e pontua uma série de aspectos importantes nesse momento da pandemia no Brasil.
Saiu na Imprensa
-
-
A onda de fake news já rende consequências em pleno processo de vacinação, ou seja, há recusa significativa de pessoas que não querem tomar a segunda dose. Além de menos protegidas, podem se contaminar mais facilmente e não cumprem o que os especialistas recomendam. Nessa reportagem do Correio Braziliense, o infectologista Julival Ribeiro (DF) aponta a motivação e os riscos desse fato.
-
O anúncio do retorno de eventos e atividades que geram aglomerações no Estado de São Paulo tem chamado a atenção dos especialistas por conta da possibilidade de aumento de casos com o relaxamento das restrições. Isso faz parte da estratégia do governador João Dória a partir da segunda quinzena de agosto, mas com a manutenção do uso de máscaras e de uso de álcool em gel, por exemplo. Reportagem do Yahoo com participação do infectologista Renato Grinbaum (SP) alerta para o risco da variante delta e de aumento de casos e internações com essa flexibilização.
-
Reportagem especial da Veja Saúde contou com o infectologista Carlos Starling (MG) para abordar dez práticas essenciais para combater a pandemia. Além das medidas preventivas indicadas desde o início da pandemia como uso de máscaras, evitar aglomerações, uso de medicamentos sem comprovação científicas são algumas orientações em relação ao enfrentamento da COVID-19. Essas e outras dicas detalhadas estão nessa matéria baseada em quase dois anos de pandemia.
-
Um número significativo de pessoas já tomou, sem qualquer respaldo científico, três doses de vacina contra COVID-19 no Brasil. Isso burla regras claras adotadas para todas as pessoas que podem se vacinar no país. O infectologista José David Urbaez (DF) adverte por conta de um absurdo social frisando que muitas pessoas nem se imunizaram e outras fazem práticas que podem ser punidas legalmente. Reportagem foi publicada pela Agência Brasil.
-
A baixa adesão das pessoas que podem se vacinar contra a COVID-19 é motivada pelas informações falsas veiculadas por diversos meios. Em entrevista à rádio CNN Brasil, o infectologista Marcelo Daher (GO) apontou esse fato como preocupante para as pessoas não se vacinarem, sobretudo num período de pandemia quando a imunização do maior número de pessoas é uma das medidas de saúde pública mais recomendadas em todo o mundo.
-
De tempos em tempos os números de mortos pela COVID-19 ainda são expressivos. Mesmo com o início da vacinação contra a COVID-19, ainda temos casos diagnosticados, alta circulação viral e relaxamento de medidas protetivas. O início lento da imunização pelo país e o negacionismo da pandemia são alguns motivos que levam a termos hoje mais de 550 mil casos, de acordo com o consórcio de veículos de comunicação. Nessa reportagem do jornal Extra, a infectologista Tânia Vergara (RJ) analisa essa situação ainda preocupante até mesmo porque ainda não estamos num momento de controle da pandemia, por enquanto.
-
A chegada da vacinação em quase todo o mundo trouxe um certo ‘alívio’ para as pessoas poderem voltar a fazer as atividades diárias como antes da pandemia. Porém, essa comemoração imunológica tem limitações e a adaptação desse novo coronavírus aos mais diversificados ambientes assim como o surgimento de variantes com alta transmissibilidade fizeram com que devemos ter muita cautela antes de afrouxar as medidas protetivas totalmente. Nessa reportagem da IstoÉ, o infectologista Renato Grinbaum (SP) aponta desafios e sugere dicas daqui a diante com o cenário de convivência com uma outra realidade.
-
Um outro desafio, bem importante e de saúde pública, é o atual abastecimento de antibióticos, em especial os indicados para bactérias multirresistentes. A falta de antibióticos específicos é preocupantes, inclusive para pacientes pós-covid, já que necessitam de um tratamento emergencial e a falta disso tem acarretado um problema bem grande em hospitais brasileiros. Desde maio a SBI enviou documentos para o governo federal alertando sobre essa questão, o que foi abordado nessa reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo.
-
Uma pergunta frequente e que nos deparamos nos últimos dois anos é: podemos viajar no meio da pandemia? Se formos para tal lugar, o que devemos fazer? As respostas não simples nem imediatas até porque o quadro epidemiológico e as medidas em cada localidade podem ser diferentes, inclusive com muitas restrições. Outro ponto que chama a atenção é a necessidade de comprovação de vacinas, além de restrição dos viajantes por conta da vacina ser aprovada ou não em cada país. Uma discussão ampla e que nessa reportagem do UOL, a infectologista Sylvia lemos (PE) aborda vários aspectos da vacinação contra a COVID-19 e muita coisa ainda deve mudar em breve.