Na maior parte do Brasil, o outono traz consigo um aumento dos problemas respiratórios. Essa situação se intensifica com a chegada do inverno, período em que ocorre a maior circulação de diversos vírus. Esses vírus são responsáveis por causar uma série de doenças que afetam a população como um todo. De bebês até a terceira idade, o cuidado deve ser redobrado. Para nós, médicos, as doenças respiratórias, nessa época do ano, são muito frequentes e, nos serviços de saúde, o atendimento para a saúde respiratória se torna prioritário. Junto disso, uma medida indispensável é a vacinação contra a influenza, que já foi iniciada em quase todo o país (para vários públicos) e minimiza casos graves e sequelas desse vírus, que pode levar a hospitalização e até óbitos. Porém, temos aqui um desafio: a adesão vacinal, que em 2024 foi baixa e precisamos reforçar a necessidade para todos os nossos pacientes. Isso foi um aspecto bem preocupante e devemos evitar que ocorra novamente. Um outro alerta que precisamos ficar atentos é em relação ao sarampo, pois novos casos surgiram no país e medidas emergenciais foram tomadas, em especial no Rio de Janeiro. Retomamos recentemente a certificação de eliminação dessa doença, mas novos casos preocupam e, sem dúvida, devem estar relacionados à baixa cobertura vacinal. De novo nossa atenção para a imunização. Em relação à micologia, trazemos nessa newsletter um artigo especial sobre Candida auris, um fungo que demanda uma atenção de nós, infectologistas, e que depende de um manejo muito específico para abordá-lo e pode levar a quadros e situações complicadas. Infecto 2025 Para atualizá-los, o nosso Infecto 2025 está com a programação pronta e a novidade é que até o dia 30 de junho de 2025 será a data-limite para o recebimento dos trabalhos de tema livre para o Infecto 2025 e, inclusive, alguns trabalhos poderão ser publicados no The Brazilian Journal of Infectious Diseases (da Sociedade Brasileira de Infectologia), de acordo com as regras dessa atividade (www.infecto2025.com.br/regras), Em maio, também devemos ter editais de provas de título e certificações e já temos as datas das provas para esse ano também. Acompanhem nossos canais de comunicação e daremos informações sobre isso e muito mais. Um abraço Alberto Chebabo – presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia
Editorial
-
-
Os primeiros meses de 2025 começaram intensos para a saúde pública em todo o Brasil. Muitos problemas impactam diretamente a Infectologia e a nossa atuação se torna cada vez mais indispensável para combater uma série de doenças que acomete a população de Norte a Sul do País, com muita intensidade, e preocupa especialistas e diversos órgãos públicos. A dengue ainda está no foco em todo o território nacional e nos desafia bastante, inclusive com a vacinação, ainda com dificuldades nos públicos prioritários. O retorno da febre amarela também nos alerta e a imunização comprometida é um fator dos casos confirmados em alguns estados. Além disso, as fortes chuvas em várias regiões brasileiras nesse verão chamam a atenção, pois doenças de transmissão hídrica aumentam nessa época e se relacionam à falta de medidas para evitá-las. Outros assuntos também se fazem presentes e temos que dar uma atenção especial ainda por conta dos dados alarmantes, tais como coqueluche, que foi alarmante em 2024 e a esporotricose que, a partir de agora, passa a ter notificação compulsória. Esses são alguns assuntos presentes nessa edição da SBI News. Outro tema bem importante e que interessa a todos é sobre a anuidade da SBI, que já pode ser paga e com facilidades para nossos associados. Temos já pronta a programação do Infecto 2025, já disponível no site www.infecto2025.com.br, e todos estão convidados a participar desse grande evento da SBI, em setembro, em Florianópolis (SC). Alberto Chebabo – presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia
-
Desafios, muita dedicação, eventos regionais e camoanhas de conscientização foram algumas das atividades realizadas pela SBI ddurante o ano de 2024. E para o ano que vem temos muitas novidades.