O governo federal vai destinar R$45 milhões para Pernambuco para o combate a arboviroses (dengue, Chikungunya e zika). Reportagem do Jornal do Commercio aponta o risco iminente de surto dessas doenças que já são bem presentes, mas que no verão podem ter surtos e preocupam especialistas. De acordo com o infectologista Alberto Chebabo (RJ), há necessidade de uma atenção especial para essas doenças, já que o aumento é exponencial e podem, inclusive, levar a óbito. Somente a dengue, por exemplo, tem quatro sorotipos, os quais alertam ainda mais a população e todo o país deve ter atenção e tomar as medidas necessárias.
Notícias
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Na cidade do Rio de Janeiro (RJ), foi identificado um caso de dengue pelo vírus tipo 4, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde na última semana. Esse vírus não circulava na cidade desde 2018 e a população deve estar em alerta. Para o jornal O Dia, a infectologista Tânia Vergara (RJ) informou que não é a forma mais grave, mas pode acometer a população mais vulnerável e se tornar preocupante sobretudo quando se pega a doença pela segunda vez.
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Em todo o Estado de São Paulo, a Chikungunya teve um crescimento de 142.6%. Essa arbovirose (doença transmitida por inseto) se torna preocupante pelas possíveis sequelas que pode levar, inclusive o próprio óbito. De acordo com os especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo, entre eles Melissa Falcão (BA) e Kleber Luz(RN), isso é um alarme importante e não se restringe somente a São Paulo, já que vários outros estados têm problemas semelhantes.
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Uma grande disparidade ente os pacientes com HIV/Aids foi revelada no Boletim do Ministério da Saúde Brasileiro. Negros e pardos representam o maior contigente de pessoas contaminadas e também que ainda vão a óbito. Mesmo após décadas dessa outra pandemia, muitos desafios ainda estão associados ao HIV, como reforça o infectologista Rodrigo Molina (MG), em entrevista para a revista Veja. Entre as metas, diagnosticar 95% da população contaminada, continuar a oferecer os tratamentos eficazes, incluindo PrEp e manutenção das políticas públicas.
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A recomendação para tomar a vacina contra a covid-19 passará a entrar no calendário do Programa nacional de Imunizações (PNI) para grupos específicos a partir de 2024. Mesmo com um melhor controle dessa doença, ainda são notificados casos e a atenção deve permanecer, já que é uma doença com características específicas. Nessa entrevista para a Veja/Saúde, o infectologista Alberto Chebabo (RJ) alerta para a importância da vacinação e ainda dos casos graves que podem acometer pessoas com comorbidades.
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Nos últimos anos, os casos de dengue têm crescido significativamente e em todas as regiões brasileiras. A doença não é mais típica de regiões mais quentes, já se espalhou por todo o território nacional e é um sério problema de saúde pública. Em entrevista para a revista Galileu, o infectologista Alberto Chebabo (RJ) reforça a tese de que é uma doença de crescimento exponencial e que há necessidade de se ter uma atenção maior para a dengue assim como medidas mais efetivas, já que pode até mesmo levar a óbito.
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Dessa vez a OMS endureceu bem mais diante do tratamento de ivermectina para a covid-19. Nova diretrizes e estudos robustos indicam outras medicações e não a ivermectina são eficientes e indicados para os diversos quadros da covid-19. Mesmo com variantes e subvariantes de covid-19, há necessidade de se reforçar a necessidade de rever os métodos de cuidado dos infectados e a individualização dos tratamentos, como reforçou a infectologista Luana Araújo (MG) em reportagem da Veja Saúde.
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O vírus sincicial respiratório (VSR) já é o outro vilão principalmente de crianças recém-nascidas. No Brasil, por conta da pandemia, a circulação desse vírus respiratório é bem preocupante, pois é associado a quadros graves de internação, baixa saturação e observação atenta dos pais. Nessa reportagem da BBC Brasil, o médico Marcelo Otsuka (SP) faz importante alerta sobre o VSR, além de explicar todo o quadro que pode levar a situações delicadas e até mesmo a óbito.
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A revista Crescer fez uma reportagem especial sobre dengue em crianças, já que a doença, além de estar distribuída em todo o Brasil e em várias épocas do ano, é um problema de saúde pública que alonga há décadas. O número de mortes tem aumentado também, mas a chegada de imunizante pode mudar esse cenário, inclusive para crianças, como destacou a infectologista Melissa Falcão (BA) na matéria, inclusive pontuando diversos aspectos importantes da dengue.
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A organização Mundial de Saúde, diante de uma série de questões relacionadas à identificação e classificação de uma doença, passou a adotar o termo X perante indagações científicas. Para a saúde pública, isso se torna um problema, já que medidas precisam ser adotadas, mas sem o devido conhecimento da doença X, os desafios se tornam maiores. Nessa reportagem do UOL, que contou com os médicos Sylvia Lemos (PE) e Marcelo Otsuka (SP), muitas dúvidas sobre isso podem ser esclarecidas.