Em tempos de pandemia, infectologistas de Santa Catarina se uniram para se capacitar por meio da Internet
No último ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, eventos médicos presenciais foram cancelados ou adiados. Surgiu então a necessidade de adotar novas estratégias de comunicação para reunir os infectologistas, já que o momento exige muito dessa especialidade e os profissionais precisam fazer uma atualização científica permanente.
Com esta necessidade em mente, a Sociedade Catarinense de Infectologia tomou uma iniciativa para unir os médicos infectologistas de todo o estado. No aplicativo “WhatsApp”, um grupo virtual fechado, mas extremamente atuante, cresceu nesse período e hoje é uma importante fonte de conhecimento para os colegas.
Liderado pela federada catarinense, o grupo promove compartilhamento científico, discussão de casos e uma intensa troca de informações a todos os interessados. Hoje, é um canal de comunicação robusto que agrega cerca de cem infectologistas de Santa Catarina.
Diariamente, todos debatem as mais diferentes questões sobre doenças infecciosas, desde dúvidas rotineiras básicas até situações clínicas complexas.
“Já estamos amadurecidos e podemos afirmar, com certeza, que temos um grupo robusto, com muita interatividade e um firme propósito de valorizar a infectologia”, diz Fábio Gaudenzi, presidente da Sociedade Catarinense de Infectologia.
Todos os associados adimplentes podem participar do grupo, que conta com infectologistas de todo o estado de Santa Catarina. Muitos sequer se conhecem pessoalmente. “Essa mobilização virtual é um fato inovador, e esse grupo é uma referência para tirar dúvidas, discutir casos clínicos, compartilhar informações e muito mais. Médicos de diferentes gerações participam e isso é muito gratificante”, diz Gaudenzi, que também é moderador do grupo, juntamente com outros membros da atual diretoria da federada.