Doença ainda é um problema constante e casos oscilam bastante nas diversas regiões brasileiras
De acordo com Boletim da Semana Epidemiológica 33, do Ministério da Saúde (MS), até 16 de agosto de 2025, foram notificados 231.891 casos e 1.990 óbitos por covid-19. Com isso, foi apontado um aumento de 40,62% na média móvel de casos e diminuição de 9,91% na média móvel de óbitos em comparação com a Semana Epidemiológica 32. As unidades federativas com maiores taxas de incidência, variando de 6,30 a 47,00 casos por 100 mil habitantes, foram: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá e Roraima.
Na vigilância de SRAG, foram notificados 94.129 casos hospitalizados em 2025 até a Semana Epidemiológica 33 (MS), com identificação de vírus respiratórios. Em relação aos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram registrados 5.080 óbitos com identificação de vírus respiratórios no mesmo período, com 24% associados ao SARS-CoV-2. “Ainda precisamos estar atentos aos quadros respiratórios agudos, pois além de hospitalizações, temos tido muitos óbitos em grande parte do país. Tivemos um inverno com temperaturas mais baixas o que favoreceu uma maior circulação de vírus respiratórios. Além disso, a cobertura vacinal pelo país ainda é insuficiente, o que adiciona um agravante em saúde pública”, diz o infectologista Alexandre Vargas Schwarzbold.