A vacinação é o principal mecanismo de proteção para que as crianças se protejam contra doenças preveníveis e potencialmente graves e fatais. O ciclo de imunização infantil começa no nascimento com a BCG (dose única), para a que atua contra as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea), e a Hepatite B (recombinante HB), indicada para a prevenção contra a Hepatite B1.
Após o nascimento, até completar o primeiro ano de vida, o calendário do Ministério da Saúde recomenda 17 vacinas para o público infantil, entre doses únicas e de reforço, incluindo três contra a Covid-19 – aos seis, sete e nove meses. Após esse período, ao completar 12 meses, a criança deve ser imunizada para prevenir os seguintes quadros: infecções invasivas (como meningite, pneumonia e otite média aguda); doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C; e Sarampo, Caxumba e Rubéola1.
Três meses depois, aos quinze meses de vida, a carteira de vacinação deve ser preenchida com quatro doses. As duas primeiras contra Difteria, Tétano e Coqueluche (Vacina adsorvida Difteria, Tétano e pertussis (DTP), e a Poliomielite (Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) – (VOPb). Nesse período, também é o momento de tomar a primeira dose contra Hepatite A (Vacina adsorvida Hepatite A (HA – inativada), e sarampo, caxumba, rubéola e varicela (Vacina Tetra viral) 1.
Dos quatro aos dez anos, o calendário do Ministério da Saúde recomenda mais sete vacinas destinadas às crianças. A relação inclui reforço, primeira e segunda doses que atuam na proteção contra varicela, poliomielite, febre amarela, difteria, tétano e coqueluche e infecções invasivas pelo pneumococo na população indígena.
Nessa faixa etária, a única vacinação de dose única é a HPV Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 – recombinante)1, que atua na prevenção do HPV, associado ao desenvolvimento da quase todos os casos de câncer de colo de útero e responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo².
Referências:
Curso oficial da SBI – Online
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