Quando um bebê nasce prematuro, antes de 37 semanas de gestação, os cuidados com sua saúde em geral costuma ser a prioridade dos pais. Não raro, eles esquecem ou protelam a aplicação das primeiras doses de vacina por medo ou mesmo desconhecimento da importância desse ato.
Portanto, a primeira informação que se deve levar em consideração é que os nascidos pré-termo têm mais chances de adquirir doenças imunopreveníveis e de desenvolver formas graves dessas patologias, sobretudo daquelas que afetam o trato respiratório, como coqueluche, infecções pneumocócicas e bronquiolites¹.
Segundo a ONG Prematuridade.com, nascem 340 mil crianças prematuras por ano no Brasil que, por serem mais suscetíveis a doenças por causa do sistema imunológico imaturo, precisam de acompanhamento de uma equipe multiprofissional nos primeiros dois anos de vida².
Negligenciar a vacinação por qualquer que seja o motivo aumenta a possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas potencialmente preveníveis para ele e a sociedade.3
De acordo com o calendário de vacinação proposto pelo Ministério da Saúde, o recém-nascido a termo e estável deve receber, nas primeiras horas de vida, a vacina contra a hepatite B e, até a alta da maternidade, a vacina BCG contra as formas graves da tuberculose. Após essas duas aplicações, o bebê já pode ser incluído no Calendário Nacional de Imunizações. 4
Referências
Curso oficial da SBI – Online
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